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Donald Trump cogita se reconciliar com Elon Musk

Segundo a CNN e o jornal The New York Times, Trump e Musk já conversaram por telefone na segunda-feira.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta quarta-feira (11) que pode se reconciliar com o empresário Elon Musk, após uma semana marcada por críticas mútuas. Durante participação no podcast da colunista Miranda Devine, o republicano foi questionado sobre a possibilidade de um reencontro com o dono da Tesla e da rede social X. “Acho que poderia [conversar com ele], mas, você sabe, temos que endireitar o país, e minha única função agora é fazer com que este país volte a um nível superior ao que já teve”, disse Trump. A entrevista foi gravada no início da semana e divulgada hoje.

Mais cedo, Musk usou o X para fazer um "mea-culpa" sobre suas declarações da semana ada. “Lamento algumas das minhas postagens sobre o presidente Donald Trump na semana ada. Elas foram longe demais”, escreveu o bilionário.

Foto: Facebook/Elon Musk e Alan Santos/Presidência da RepúblicaElon Musk e Donald Trump
Elon Musk e Donald Trump

Segundo a CNN e o jornal The New York Times, Trump e Musk já conversaram por telefone na noite de segunda-feira (9), em uma tentativa de apaziguar os ânimos. No bate-papo com Devine, o presidente afirmou que já superou o atrito: “Não sei qual é o problema dele, sinceramente. Não sei. Não tenho pensado muito nele ultimamente”, declarou.

O desentendimento entre os dois começou na quinta-feira ada (5), quando, durante um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz na Casa Branca, Trump afirmou estar “decepcionado” com Musk. O empresário havia criticado, dois dias antes, um pacote de isenções fiscais e cortes de gastos defendido pela istração republicana no Congresso.

A situação escalou quando Musk respondeu no X, e Trump retrucou na Truth Social, sua rede social, sugerindo a suspensão de subsídios e contratos com empresas ligadas ao empresário. Em resposta, Musk acusou Trump de estar citado nos chamados “Epstein Files”, em referência às investigações envolvendo o financista Jeffrey Epstein, que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.

O embate veio poucos dias após Musk deixar oficialmente a liderança do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), cargo que ocupava como funcionário especial do governo. Apesar da saída, o empresário havia declarado que continuaria sendo “amigo e conselheiro” de Trump.

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